Como vender mais e melhor!

Não é novidade para as empresas que vendas é sobre relacionamento e dedicação aos clientes. Isso demonstra que é muito mais importante ser coerente com os consumidores não apenas antes da compra, como depois, do que prometer o que não se pode cumprir. O papel do vendedor não é impressionar o consumidor com promessas grandiosas ou com maravilhas que a empresa não vai poder cumprir depois que a venda for feita. Seu papel é entender, verdadeiramente, a necessidade do consumidor e depois, saber se a sua solução se encaixa e resolve essa questão. Um bom vendedor tende a encaixar um produto ou serviço na necessidade do cliente, enquanto um ótimo vendedor vai ajudar o cliente a resolver o seu problema.
Existe uma dúvida que sempre assombrou vendedores e gestores comerciais: como não decepcionar o cliente? Como conseguir continuar conectado e comprometido com as necessidades dos clientes antes, durante e depois da venda?
Para fazer isso, não basta apenas conhecer concorrentes e seus benefícios, mas sim conhecer seus concorrentes tão bem quanto seus clientes e saber exatamente onde seu produto se torna perfeito para a vida de seus clientes. Um vendedor competente é um grande diagnosticador de problemas. Ele não quer apenas entender o cliente, mas tem um interesse genuíno em ajudá-lo.
Mas afinal de contas, o que é uma venda? Existem milhares de afirmações, tais como:
vender é dar uma mercadoria e receber dinheiro em troca; é passar para alguém algo que temos; é deixar uma pessoa satisfeita; ou ainda, vender é uma troca.
Todas essas respostas estão corretas, pois a venda é um ato de relações humanas entre alguém que possua um produto, presta um serviço, tem uma ideia ou ainda uma imagem que transmite algo e atende às necessidades de outra pessoa. Portanto, sempre estamos realizando uma venda. Não importa o tipo de cliente, o resultado sempre será o mesmo.
Uma preparação prévia é fundamental antes de iniciar o processo prático de vendas em si. Assim, é preciso que o vendedor reúna o máximo de informações possíveis não só sobre a sua empresa mas também da pessoa ou pessoas com quem vai conversar. É como se preparasse sua mala de viagem! E hoje em dia a vida das pessoas e empresas está “escancarada” nas redes sociais. Use isso a seu favor. Acione sua rede de relacionamentos e pesquise em sites para analisar o mercado. Não deixe faltar nenhuma informação importante em sua bagagem.

Como diz aquele Provérbio Chinês:

Uma jornada de mil léguas sempre começa com o primeiro passo. Felizmente, uma boa venda tem apenas 7 passos, mas é preciso dar um de cada vez!

Confira:

1º passo: Sorria! O bom atendimento deve acompanhar toda a venda.

  • Cumprimente o cliente;
  • Estabeleça um elo de contato;
  • Crie um clima de simpatia e confiança.

2º passo: Ouça! Deixe o cliente falar.
Durante a conversa é importante mostrar para o comprador que você o está ouvindo e se esforçando para achar a solução para as necessidades dele. Pratique a escuta ativa, analisando a linguagem corporal dele também. Não fale o tempo todo, mas sinalize que está ouvindo seu comprador.

  • Faça perguntas de interesse do cliente;
  • Pesquise as necessidades e expectativas do cliente apresentando-se a sua
    disposição;
  • Comece a avaliar a disposição dos gastos do cliente.

3º passo: Informe! O conhecimento dos serviços é imprescindível.

  • Use com precisão o seu conhecimento de produtos e serviços;
  • Dê opções de escolha na quantidade adequada e observe as reações;
  • Reforce sua imagem, mostrando conhecimento, segurança e decisão.

4º passo: Estimule! Através dos pontos de venda.
Agora que você entendeu o que seu cliente precisa, apresente uma proposta que tenha valor para ele, isto é: que solucione uma necessidade que ele tem para superar um problema. Seja objetivo é claro ao fazer isso e espere a reação dele.

  • Desperte no cliente interesse e curiosidade pelos serviços e produtos;
  • Aproxime o produto do cliente;
  • Use benefícios e pontos de vendas que interessam ao cliente;
  • Seja objetivo e entusiasta.

5º passo: Construa! Caso a disposição de gastos do cliente assim o permita.

  • Faça novas sugestões;
  • Crie valor agregado à venda adicional ou complementar.

6º passo: Contorne objeções! Nunca responda com um não.
Não é sempre que se faz uma proposta ao cliente e ele aceita imediatamente, com um sorriso nos lábios e pergunta onde deve pagar! Em algumas culturas isso seria considerado até ofensivo! Portanto, prepare-se para oferecer concessões, mas de maneira controlada. Não entregue o jogo sem luta, mas não seja agressivo. Mostre que você não vai ceder facilmente. Aos poucos, recue até onde seus objetivos permitem. Descubra o valor da concessão para o cliente e tente conseguir algo em troca.
Muitas vezes as pessoas ainda insistem mais um pouco, querendo aquele algo a mais para fechar o negócio. Por isso, guarde sempre uma pequena concessão final, caso seja necessário.

  • Concorde com o cliente quanto à colocação de objeções;
  • Reforce a argumentação com um ponto de venda relativa à dúvida exposta pelo cliente;
  • Verifique se o cliente ficou convencido.

7º passo: Feche a venda! Atenção aos sinais verdes: o cliente opta por um produto, pede a sua opinião ou pergunta o prazo de entrega, etc.
Seja sutil e equilibrado, resuma rapidamente tudo que decidiram durante a conversa, mostre todo o valor que ele vai conseguir com sua solução e proponha bater o martelo.

  • Fique atento ao sinal verde: o cliente se manifesta;
  • Pare de mostrar produtos ou serviços, isso gera dúvidas;
  • Dê andamento rápido e correto aos procedimentos de fechamento;
  • Agradeça e acompanhe o cliente até a saída.

Você já pensou na experiência de compra que está proporcionando aos seus clientes? O relacionamento comercial evoluiu acompanhando a evolução do mercado. E hoje, esse é o único caminho para conquistar a confiança e o respeito do cliente – itens que os levam a chegar o mais perto possível da fidelidade. Quando um vendedor consegue o respeito de seu cliente, ele sempre terá uma chance de vender quando o cliente precisar de algo que o vendedor oferece. Isso porque quando uma experiência de vendas é bem sucedida, o cliente está mais inclinado a repeti-la.
Propomos, então, um exercício: faça uma análise retrospectiva sobre os atendimentos realizados, verificando se pulou ou inverteu a ordem. Analise acertos e erros e relaxe! A próxima será outra história!

Dicas do que fazer para acabar com sua marca

1 – Siga na direção contrária da missão e visão da sua empresa (você se lembra delas…estão aí em algum lugar…booora encontrar!);

Atitude positiva: Que tal deixar elas (missão e visão) bem visíveis a todos e começar cumprindo elas por você? (exemplo a ser seguido na farmácia). Se quiser ampliar e deixar também valores, organograma de empresa…afinal, o que você coloca no mural de informações da empresa?

2 – Ignore os seus valores, também (sabe o que faz sentido…o que te norteia?);

Atitude positiva: Que tal reforçar os valores aplicados à sua empresa? Faça em vez de falar! Seja criativo…valorize o que deve ser valorizado e trabalhe firme para corrigir as imperfeições!

3 – Deixe de cumprir o que promete (sabe as tais “mentiras brancas”…as tais omissões…os tais “mal-entendidos”) com seus clientes e funcionários;

Atitude positiva: Cumpra! E na próxima vez…pense MUITO bem antes de falar…seja o que for e para quem for…as palavras tem MUITO poder.

4 – Não se preocupe com vendas…elas acontecem sozinhas (ué…não é só esperar o cliente bater na porta? Achou que era só esperar a receita chegar?)

Atitude positiva: Pare! Planeje: o que farei em cada um dos meus canais de venda e como farei para estrategicamente estar bem posicionado? (Lembre-se, estamos aqui! #packerconsultoria).

5 – Coloque coisas na frente de pessoas. Uma dica boa: dê valor a coisas e preço a pessoas;

Atitude positiva: reposicione-se…sua empresa precisa de pessoas aptas e motivadas para chegar ao objetivo traçado. Atingir metas dependerá de esforço e melhorias contínuas…em TODOS os pontos operacionais e estratégicos de sua empresa!

6 – Deixe a sua equipe de lado. Na verdade, nem perca tempo formando um time: um bando qualquer já está bom;

Atitude positiva: construa uma equipe…cada um deve ter claramente definidas suas responsabilidades e atribuições. Cada colaborador deve iniciar seu trabalho sabendo o que se espera, quando se espera e como se espera o produto/serviço final desempenhado por ele. Organograma!

7 – Seja um chefe, não um líder. Assim você ganha tempo;

Atitude positiva: Dá trabalho ser líder…invista em você! No seu conhecimento em múltiplos canais! Como dizemos aqui na PACKER, conhecimento não ocupa espaço…coloque a preguiça de lado!

8 – Encare os seus funcionários como meros números;

Atitude positiva: funcionário tem nome, tem cargo, tem funções e ocupa espaço no organograma de sua empresa. Tem valor e muito valor…jamais desvalorize seu colaborador! Não gosta do trabalho dele…demita! Mas não trabalhe com funcionário desmotivado, realmente não vale a pena!

9 – Não perca tempo com inovação, afinal, o seu produto é tão bom que nunca vai ficar obsoleto;

Atitude positiva: saia na frente…entenda seu cliente e as necessidades que ele poderá ter…adiante-se! Seja “seu maior concorrente”!

10 – Seja indiferente ao que a concorrência está fazendo;

Atitude positiva: sabe o tal ditado de manter o “inimigo” sempre bem perto? Brincadeiras a parte…não faça igual, faça melhor! Crie o seu espaço!

11 – Trabalhe sem paixão. Preocupe-se mais com a hora de sair do que com os resultados;

Atitude positiva: Venda seu negócio! Uau…como assim? Se você ama o que faz…se isso te norteia…se isso faz você acordar cheio de planos…este é o seu negócio, caso contrário…venda seu negócio! Seja feliz, apaixone-se novamente…e mude de ramo!

12 – Superestime o glamour. Gaste sem moderação em coisas totalmente desnecessárias;

Atitude positiva: Planeje seu ano! Investimento é bem diferente de custo…não saia “rasgando” dinheiro…entenda que dinheiro investido, retorna…payback galera…payback!

13 – Deixe que a rotina engula a sua estratégia;

Atitude positiva: hummm…a tal acomodação…o sempre fiz assim…pare já com isso! Planejamento estratégico…agenda…a organização será sua maior aliada…nada de deixar se abater…levante a cabeça e vá procurar seu lugar ao sol!

14 – Conforme-se em ser “bom” no que faz;

Atitude positiva: Faça isso e seu concorrente te “engole”! Seja diferente…faça diferente…procure ser criativo…novamente, tenha seu tempo de geração de ideias, entenda o que seu cliente quer e não simplesmente tente “empurrar” o que você quer vender. Aproxime seu cliente…não tenha medo dele!

15 – Despreze a opinião dos seus clientes. Afinal, quem eles pensam que são?

Atitude positiva: conserve seu cliente e busque entende-lo em todos os momentos. Afinal, você precisa dele e entender o que ele realmente precisa é a chave do seu negócio!

Destruir uma marca é fácil, mas acredito que se você está conosco é porque deseja construir valor para sua marca e realizar seu sonho. Para isso, um bom começo é analisar o que vem fazendo…aprender com o passado, avaliar o presente e prospectar o futuro!

Vai dar trabalho, mas, vai por nós, vale muito a pena.

Como ter reuniões mais produtivas

As reuniões se tornaram o pesadelo de grande parte dos profissionais. Longas, excessivas e, muitas vezes, desnecessárias, elas são uma fonte de perda de tempo e de recursos humanos — sem falar em dinheiro. Segundo a consultoria de gestão Bain & Company, atividades como essa consomem 25% ou mais da jornada de trabalho de um funcionário. “Encontros ineficientes e troca-troca de e-mails representam um desperdício de mais de um dia de trabalho por semana”, afirma Gustavo Camargo, sócio da Bain & Company, em São Paulo.

De olho nesse gasto invisível, algumas empresas declararam guerra as reuniões — a crise, acompanhada pela urgência da redução de custos, ajudou no movimento. Foi o que aconteceu na Alelo, administradora de cartões de benefícios. Ao adotar um modelo de gestão com foco no alto desempenho, a questão veio à tona. “Nos grupos de discussão, a carga de trabalho e as horas extras sempre apareciam como aspectos a serem aprimorados”, diz Soraya Bahde, diretora de RH. Investigando as queixas, a equipe de recursos humanos detectou uma das origens da sobrecarga: as reuniões. “As pessoas passavam muito tempo nesses compromissos e acumulavam as demais tarefas”, afirma.

Uma das primeiras iniciativas foi elaborar um guia de boas práticas. O documento, divulgado para toda empresa, leva as pessoas a refletirem se o encontro é realmente necessário, o tempo que deve demorar, e a pontualidade para início e término da conversa.

A batalha incluiu outras medidas, como um treinamento de produtividade e gestão do tempo, baseado na metodologia Getting Things Done (GTD), e a instalação de um painel de check-in e check-out na porta das salas de reunião. Se os participantes não chegam até 15 minutos depois do horário agendado, a reserva é cancelada. Depois de quase dois anos do início da mudança, a Alelo alcançou alguns resultados. Na última pesquisa de clima, 76% dos respondentes consideraram que o tempo dedicado ao trabalho é equilibrado, contra 68% em 2016. No quesito eficiência dos processos corporativos, 67% fizeram elogios, superando os 58% do ano anterior.

Já a farmacêutica Roche encontrou uma forma divertida para combater as reuniões inúteis, usando a figura de heróis e de vilões para representar as boas e as más práticas. A estratégia ajudou a tratar assuntos delicados, como a falta de preparo dos participantes. “As pessoas eram incentivadas a identificar os comportamentos louváveis, sem apontar dedo para os vilões”, diz Regina Moura, diretora de comunicação corporativa. O efeito veio um ano depois. Uma pesquisa interna realizada em maio de 2017 mostrou que caiu de 56% para 42% a quantidade de funcionários da Roche que consideram os encontros ineficazes.

Exemplo que vem de cima

Para Christian Barbosa, presidente da consultoria com foco na gestão do tempo e produtividade TriadPS, as companhias devem tomar cuidado para não cair nos modismos. “Diminuir a duração ou obrigar os participantes a ficarem de pé são modas que funcionam pontualmente para mudar um hábito. Para uma transformação verdadeira é necessário olhar o contexto de maneira mais ampla e conscientizar a empresa inteira”, diz. Justamente por isso, o especialista considera que os líderes têm um papel fundamental. “Se eles não mudarem, o comportamento errado irá perpetuar.”

Na Merck, indústria farmacêutica e química de origem alemã, a transformação da rotina de reuniões partiu do próprio CEO, Guilherme Maradei. Primeiro, a liderança deveria incorporar as novas práticas para, depois, servir de modelo. “Firmamos um contrato social, nos comprometendo a estimular determinados comportamentos e a evitar outros”, diz o executivo. Na lista do que deveria ser evitado entraram itens como apontar problemas sem propor soluções e ser pouco objetivo. Para corrigir os hábitos, foram introduzidos cartões verdes e amarelos nas salas de reunião: o primeiro, sinaliza o comportamento positivo, e o segundo, o não recomendado.

Se nem todos possuem uma conduta exemplar, o RH pode escolher alguns indivíduos para treinar — e que serão responsáveis por manter a ordem na conversa. Foi o que fez a fabricante de câmeras e acessórios fotográficos Fujifilm Brasil: capacitou funcionários da área de marketing e comunicação interna para atuarem como mediadores em pautas estratégicas, como a de resultados. “Além de ajudarem no andamento dos tópicos, eles controlam a duração do encontro”, diz Sandra Firmo, supervisora de recursos humanos, que também cuidou de outra questão importante para uma boa reunião: a tecnologia. Uma medida simples, porém, eficiente, foi o compartilhamento de informações na nuvem. “Antes, eram feitas no mínimo quatro reuniões para a organização de eventos externos. Hoje, acontece apenas uma”, diz Sandra. É que os empregados são atualizados constantemente e vão para as conversas com o foco exclusivo na pauta.

 

10 DICAS PARA UMA REUNIÃO PRODUTIVA

  1. O encontro é, de fato, necessário
  2. Existe uma pauta clara e objetivos
  3. Um material prévio é compartilhado
  4. Apenas os participantes necessários são convocados
  5. Os convidados aparecem no horário
  6. A reunião começa e termina na hora combinada
  7. A conversa se resume ao assunto central
  8. Os participantes se preparam para os tópicos da pauta
  9. Ninguém usa o celular nem sai da sala durante o encontro
  10. A reunião dura no máximo duas horas